Vacinas, Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa
Muito se fala sobre vacinação e é incontestável a necessidade de que estejamos todos imunizados contra as doenças. Por isso vamos abordar hoje o assunto vacinação. Antes de qualquer coisa é importante esclarecer: não tome decisões sem o conhecimento do seu médico. Esta postagem não substitui a opinião do seu médico. Dito isso, vamos a algumas informações importantes:
As vacinas com vírus/bactéria inativos podem ser administradas em pacientes com doença inflamatória intestinal mesmo imunossuprimidos.
Por outro lado, o uso de vacinas com vírus ou bactérias vivos/atenuados deve ser evitado nos pacientes em uso de drogas imunossupressoras ou biológicas.
Algumas vacinas têm o seu efeito prejudicado, quando administradas em paciente imunossuprimido.
De uma forma geral, podemos esquematizar o uso de vacinas da seguinte forma:
✅Tríplice bacteriana (tétano, difteria e coqueluche) ou dupla adulto (tétano e difteria) – SIM, uma dose a cada 10 anos
✅HPV – SIM, em três doses em mulheres abaixo dos 26 anos
✅Influenza (vacina contra gripe) – SIM, anualmente .
✅Pneumococo – SIM, em geral, em dose única a partir dos 65 anos ou a cada cinco anos em idade inferior
✅Hepatites A e B – SIM, considerar em todos os pacientes.
✅Meningococco – SIM, se houver risco local de exposição .
Vacinas que não devem ser tomadas por portadores usando drogas imunossupressoras e/ou medicamentos imunobiológicos:
⚠️MMR (sarampo, caxumba e rubéola) – NÃO
⚠️Varicela – Zoster – NÃO
⚠️Febre amarela – NÃO
⚠️ BCG (tuberculose) – NÃO
IMPORTANTE:
1) Mesalazinas não são drogas imunossupressoras.
2) Repetimos, este texto, embora elaborado pelo Conselho Científico da DII Brasil, não substitui a decisão do seu médico.